30 de abr. de 2009

Aonde irei para que minhas necessidades sejam supridas?

Toda mulher tem necessidades. Muitas de nós, porém, sentem-se culpadas por
tentar supri-las por meio de outras pessoas — especialmente dos homens de nossa vida.
Com muita freqüência, esperamos que eles supram as necessidades que só Deus pode
preencher. Então, ficamos decepcionadas quando eles não conseguem fazê-lo. Esperamos
demais deles quando deveríamos colocar nossas expectativas em Deus.

Minha amiga Lisa Bevere expressou isso muito bem quando disse que há séculos as
mulheres têm "batalhado e lutado com os filhos de Adão numa tentativa de conseguir que
eles nos abençoem e afirmem nosso valor. No entanto, essa luta nos deixa, no mínimo,
frustradas... No final, não passa de um processo exaustivo e sem sentido no qual ambas
as partes saem perdendo. A culpa não é dos filhos de Adão; eles não podem nos dar as
bênçãos que buscamos, e nós os assustamos ao conceder-lhes tanto poder sobre nossa
alma. Devemos aprender que as bênçãos das quais realmente precisamos vêm somente de
Deus".

Não seremos felizes até que façamos de Deus a fonte de nossa realização e a resposta a nossos anseios.
Ele é o único que deve ter poder sobre nossa alma.
Precisamos colocar nossas expectativas sobre o Senhor e não sobre outras coisas ou
pessoas. Sei que é mais fácil dizer do que fazer. Assim, comecemos pela parte fácil.
Vamos dizer a Deus: "Senhor, busco em ti tudo de que preciso em minha vida. Ajuda-me a
colocar todas as minhas expectativas sobre ti".
Sempre que você se decepcionar porque suas necessidades não estão sendo supridas, converse consigo mesma e diga:
"Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque Dele vem a minha esperança" (Sl 62:5).

Então, conte para Deus todas as suas necessidades e tudo que está em seu coração. Não
se preocupe. Ele não vai ficar surpreso ou chocado. Ele já sabe. Só quer ouvir você dizer.

(extraído do livro "O Poder da Mulher que Ora" - Stormie Omartian)

29 de abr. de 2009

Ministério Desperta Débora

(Sra. Helida Paixão É obreira em tempo integral do Desperta Débora, exercendo todo o trabalho administrativo.)

Em abril de 1996, estava lendo uma revista Vinde, hoje fora de circulação, quando me deparei com um artigo do Rev. Jeremias Pereira da Silva sobre um movimento novo de mães de oração. Era um movimento diferente, vivo, dinâmico, um chamado irresistível para uma mãe de duas filhas e um filho adolescentes. Apaixonei-me ali pelo Desperta Débora.

Não sabia naquele dia que o Senhor começava a me preparar para um ministério que treze anos depois me levaria à Coordenação Nacional. Diante desse desafio, com poucos dados, iniciamos sem nem mesmo saber muito bem como organizar, o movimento o Desperta Débora, na Igreja Batista de Manaíra em João Pessoa/PB. No ano seguinte, em Novembro de 1997, chegou às nossas mãos um folheto do Congresso Desperta Débora em Natal. Nós fomos. Que maravilha! Ficamos encantadas! Tudo o que queríamos, era estar em contato e unidas com tantas mães que entendiam as nossas lutas e as nossas alegrias. Ali todas eram iguais, todas com um só coração e um só propósito – orar pelos filhos.Estávamos decididas a lutar pelos nossos filhos, pela juventude, a aceitar o desafio de que: “ninguém ora por um filho como uma mãe ora, imagine milhares de mães orando juntas”. Estávamos nos juntando definitivamente com elas a partir dali.Voltamos para casa ainda mais animadas. Descobrimos que muitas mães estavam se levantando e se juntando para atender ao chamado do Senhor: “Desperta Débora, Marias, Antonias, Lúcias, Telmas, Anas, Aparecidas... e centenas, centenas de mães”.Não era possível mais parar o sopro do Espírito Santo de Deus!

De lá até aqui, a trajetória não tem sido só de terra plana, de campinas, nem de mares calmos sem ondas altas, temos lutas também, e das grandes. Ser uma Débora é sentir no coração que a dor de uma é a dor de todas, mas que a alegria de uma é a alegria de todas também. Vivemos o que diz a Palavra em Atos 4:32a “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma.....”O coração e a alma – temos as mesmas expectativas para nossos filhos, desejos de bem e não de mal. Mães que entregam seus filhos ao Senhor querem ver homens e mulheres salvos em Jesus, de caráter, que exalem o bom perfume de Cristo.

O mais lhes será acrescentado. Falando de união, de companheirismo e de um só coração, lembro dos muitos testemunhos que vamos acumulando durante essa caminhada. Seria impossível mencionar todos neste espaço, mas um particularmente chamou a nossa atenção e nos encheu o coração de mais ousadia e coragem. Na cidade de Manaus, numa zona de periferia e de muita violência, os jovens estavam sendo dizimados pelas drogas, pela prostituição, pelo álcool, pela dor. As Déboras daquele bairro oravam e sentiram do Senhor que alguma coisa tinha de ser feita. Umas 40 mães ou mais, prepararam-se com as armas espirituais, mandaram confeccionar um fardamento com tecido camuflado, daqueles do exército, encomendaram uma bandeira com a logomarca do movimento e foram ao ataque. Toda semana morria pelo menos um jovem assassinado. Elas passaram a sair todas as madrugadas pelas ruas do bairro, marchando, cantando louvores e em oração. Derramavam o amor do Senhor. Clamavam a Jesus pelas vidas, pela juventude daquele lugar. Pediam a proteção de Deus, suplicavam que Ele mudasse a história daqueles jovens. Alguns meses depois já se ouvia os rumores de mudanças.

O espanto era sentido. Fazia já um bom tempo que não morria nenhum jovem assassinado naquela área. Deus é fiel!Ana Maria Pereira, nossa primeira coordenadora nacional falecida em Fevereiro de 2000, tinha uma frase célebre: “Não colocamos filhos no mundo para povoar o inferno, queremos ver nossos filhos rendidos aos pés de Jesus!” E o Desperta Débora ao longo desses anos foi conquistando mães em todos os lugares. Hoje estamos presentes em todos os estados da federação e até em vários países no exterior.

As Déboras são mães biológicas, adotivas ou espirituais que se dispõem a orar pelo menos 15 minutos diários pela vida dos seus filhos e da juventude. Como um movimento que está inserido numa missão que trabalha com jovens – a Mocidade Para Cristo do Brasil - temos nesses jovens nossos parceiros de ministério e filhos de oração.De mãe em mãe, de jovem em jovem, de cidade em cidade, assim se dá o crescimento do Desperta Débora. Onde estiver uma mulher, que creia que Deus pode mudar a história da vida de seus filhos e de um jovem, que creia que a última palavra não é das drogas, não é da prostituição, não é da violência, não é do mal e sim de Jesus Cristo de Nazaré ali estará uma Débora.

A história da juventude brasileira ainda não acabou. Milhares de mães ainda podem ser levantadas. Muito Deus nos deu, muito mais Ele ainda nos dará. Vamos unir nossos esforços, nossos corações, nosso trabalho, de Norte a Sul, de Leste a Oeste pela juventude brasileira.Os campos estão brancos, o vento do Espírito sopra a nosso favor, vamos levantar nossa bandeira e marchar, porque esta é a palavra do Senhor para nós:“

...Dize aos filhos de Israel que marchem” (Ex. 14:15b)“...Dize as filhas do Brasil que marchem” Pelo Senhor nós marchamos! Pelos nossos filhos nós marchamos! Pelos jovens caídos nas esquinas de todas as ruas, nós marchamos! Desperta Débora! Acorda, entoa um cântico de louvor!Por isso sou uma Débora! (eu, Mi tb Sou!)

http://www.mpc.org.br/site2009/index.php?option=com_content&view=article&id=98:por-que-sou-uma-debora&catid=44:nina&Itemid=104

Coordenadores Nacionais

Rev. Jeremias Pereira da Silva (centro)
Pastor da Oitava igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, um ardoroso pregador sobre missões e avivamento e com trânsito livre entre todas as denominações.

Rev. Marcelo Gualberto da Silva (direita)
Pastor da Congregação Presbiteriana Central de Belo Horizonte, há 20 anos diretor da Mocidade para Cristo do Brasil. Ë o mentor da Geração Compromisso.

Secretária Nacional

Sra. Helida Paixão
É obreira em tempo integral do Desperta Débora, exercendo todo o trabalho administrativo.

Contatos
Caixa Postal 1508 - Cep 30.123-970
Belo Horizonte - MG

28 de abr. de 2009

Manipulação da Mente

Um breve estudo sobre o processo de sedução
nos novos movimentos religiosos

Dr. Paulo Romeiro

I - INTRODUÇÃO

Qualquer pessoa que se mantém informada com o que se passa ao seu redor vai perceber, sem dificuldades, que a presente época é também marcada por uma explosão de misticismo e novos movimentos religiosos. Nas últimas décadas, uma avalanche de pessoas, em sua maioria, jovens, foi seduzida por diferentes seitas e grupos religiosos. É, de fato, surpreendente, que, numa época como esta, depois de ter feito tanto progresso tecnológico, depois de todo fantástico desenvolvimento da ciência, o ser humano ainda continue disposto a se tornar escravo, espiritual e mentalmente, um de outro. Como isso acontece e o que leva uma pessoa a comportar-se assim, serão discutidos nas páginas seguintes.

Este trabalho fará uma breve análise sobre o emprego do termo seita, terminologia esta bastante controvertida nos dias atuais. Depois, o papel do líder no processo de manipulação. Por último, algumas formas de controle e manipulações produzidas por alguns grupos, além das considerações finais e uma bibliografia sobre o assunto.

II - O TERMO SEITA

De acordo com a Enciclopédia Histórico-Teoló gica da Igreja Cristã, o termo "seita `vem do latim, secta, derivado do particípio passado de secare (cortar, separar) ou de sequi (seguir), e tem o sentido de partido, escola, facção (...) A palavra seita tem sido normalmente usada para referir-se a grupos que se separam de outros já existentes, como foi o caso dos primeiros cristãos que se separaram do judaísmo (...) Nos círculos evangélicos, porém, o termo seita tem adquirido o sentido de grupo herético". [1] Para Van Baalen, seita é "qualquer religião tida por heterodoxa ou espúria". [2] Walter Martin define seita como "um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da Bíblia, feita por uma ou mais pessoas". [3]

Margaret Singer, conhecida autoridade sobre os novos movimentos religiosos na América do Norte, prefere usar a frase "cultic relationships" (relacionamentos de seita) para explicar mais precisamente os processos e interações que acontecem dentro do grupo. Para ela, isso acontece quando "uma pessoa, intencionalmente, induz outras tornarem-se totalmente ou quase totalmente dependentes dele ou dela para quase todas as principais decisões da vida e inculca nesses seguidores a crença de que ele ou ela tem algum talento, dom ou conhecimento especial". [4]

Para a senhora Singer, o rótulo seita tem a ver com três fatores:

A origem do grupo e a figura do líder.

A estrutura de poder, ou o relacionamento entre o líder (ou líderes) e os seguidores.

O emprego de um programa coordenado de persuasão (chamado de reforma de pensamento, mais conhecido como lavagem cerebral).

Margaret Singer comenta ainda:

O que é rotulado como seita por um pesquisador, pode não ser identificado como tal por outro. Por exemplo, alguns pesquisadores consideram apenas os grupos de cunho religioso, descartando a miríade de grupos formados ao redor de uma variedade de doutrinas, teorias e práticas. Usando os três fatores de líder, estrutura e reforma de pensamento permitem-nos avaliar a natureza cultual de uma situação ou de um grupo em particular, independente do seu sistema de crença. [5]

Na conferência da American Family Foundation em 1985, em Los Angeles, vários eruditos e representantes da polícia americana, adotaram a seguinte definição de seita:

Um grupo ou movimento exibindo grande ou excessiva devoção ou dedicação a alguma pessoa, idéia, ou coisa, e empregando técnicas manipuladoras antiéticas ou coercitivas de persuasão e controle (ex.: isolamento de antigos amigos e da família, debilitação, uso de métodos especiais para elevar a sugestionabilidade e subserviência, poderosas pressões do grupo, gerenciamento de informações, suspensão da individualidade ou julgamento crítico, promoção de total dependência do grupo e medo de sair dele), destinadas a alcançar os alvos dos líderes do grupo, num possível detrimento dos membros, suas famílias ou da comunidade. [6]

III - O LÍDER NO PROCESSO DE MANIPULAÇÃO

Geralmente, o líder da seita é dotado de carisma, magnetismo irresistível, aparência de vencedor, demonstrando grande entusiasmo pela causa que defende ou pelo produto que vende. Em seu livro Ensaios de Sociologia, Max Weber traz um comentário interessante sobre o fator carisma:

A expressão "carisma" deve ser compreendida como referindo-se a uma qualidade extraordinária de uma pessoa, quer seja tal qualidade real, pretensa ou presumida. "Autoridade carismática", portanto, refere-se a um domínio sobre os homens, seja predominantemente externo ou interno, a que os governados se submetem devido a sua crença na qualidade extraordinária da pessoa específica. O feiticeiro mágico, o profeta...o chefe guerreiro... o chefe pessoal de um partido são desses tipos de governantes para os seus discípulos, seguidores, soldados, partidários, etc. A legitimidade de seu domínio se baseia na crença e na devoção ao extraordinário, desejado porque ultrapassa as qualidades humanas normais e originalmente considerado como sobrenatural. A legitimidade do domínio carismático baseia-se, assim, na crença dos poderes mágicos, revelações e culto do herói.[7]

O fascínio e poder que um líder pode exercer sobre seus adeptos pode ser notado também nas observações de Michael Green:

Os fiéis, na verdade, endeusam o líder; ele é supremo e a sua vontade term que ser obedecida. De fato, sua posição corresponde quase que exatamente àquela do imperador romano que exercia completo poder político sobre o mundo conhecido e era adorado por seus subjugados. Da mesma forma Hitler declarou ser o emissário do Todo-Poderoso e o fundador do reino de mil anos. Os nazistas morriam invocando o seu nome e sua personalidade era considerada transcendente. O mesmo aconteceu com Mao. Ele não era apenas um líder; ele era divindade. Ele foi adorado. As pessoas se ajoelhavam diante dele. Elas recitavam seus pensamentos. Elas acreditavam que ele as curava através das mãos de um cirurgião. Ele tomou o lugar de Deus. [8]

Os fiéis do Tabernáculo da Fé seguem os ensinos de William Marion Branham, um controvertido pregador de cura divina nos Estados Unidos, já falecido. Branham declarou ser o anjo do Apocalipse 3:14 e 10:7 e que o arrebatamento da Igreja e a destruição do mundo aconteceriam em 1977. Seus seguidores exibem, com muito orgulho, uma foto de Branham tirada em Houston, Texas, em 1950, em que aparece uma auréola de luz sobre a sua cabeça, enquanto falava do púlpito. Depois de falecer, em 1965, seus devotos acreditavam que ele ressuscitaria. Alguns de seus discípulos criam ser ele o próprio Deus, enquanto outros afirmavam que ele havia nascido através de uma virgem (nascimento virginal). Alguns oravam a ele e outros batizavam em seu nome.

Um dos exemplos mais chocantes do relacionamento doentio entre um líder e seus seguidores pôde ser constatado no grupo Ramo Davidiano, de David Koresh, em Waco, Texas, nos Estados Unidos. Em abril de 1993, o FBI cercou, por vários dias, o rancho onde Koresh e seu grupo estavam reunidos, enquanto a sociedade acompanhava os fatos pela mídia, aguardando um final feliz. Infelizmente, o final feliz não aconteceu. Depois de perceberem que a polícia invadiria o local, Koresh e seu grupo preferiram transformar o rancho em chamas do que entregar-se ao FBI. No dia 19 de abril de 1993, cerca de 80 pessoas morreram, incluindo aproximadamente 25 crianças, sacrificadas por causa da agenda e megalomania de um líder doentio. Nove pessoas sobreviveram.

Dois autores dão mais informações sobre o caráter de David Koresh:

No seu cartão pessoal estava impresso "Messias" e ele é citado como tendo declarado em inúmeras ocasiões: "Se a Bíblia é verdade, então eu sou o Cristo". Alguns acreditaram nele. Ele foi capaz de convencer os maridos a entregarem-lhe suas esposas, famílias a entregarem-lhe dinheiro e filhos. Seu estilo de vida paradisíaco permitiu-lhe viver da renda dos outros. Em 19 de abril de 1993, havia quase cem pessoas dispostas a morrer com ele pela promessa de uma vida no céu após a morte. [9]

Outros grupos já provocaram tragédias parecidas, apresentando padrões de liderança mais ou menos parecidos, tais como Heaven´s Gate, Aum Shinrikio e seu guru Shoko Asahara. Entretanto, de todas as tragédias envolvendo seitas, a mais notória até agora aconteceu no fim de 1978, nas selvas da Guiana. Na ocasião, o líder do Templo do Povo, Jim Jones, levou mais de 900 pessoas a um suicídio coletivo. Um repórter que acompanhou os fatos constatou vários aspectos nocivos da personalidade de Jim Jones e os relatou assim:

O Reverendo Jim Jones, nos dias finais da colônia do Templo do Povo na selva da Guiana, era um personagem que poderia perfeitamente ter sido criado por Joseph Conrad. Era o messias paranóico de uma congregação aterrorizada, mas devota, cujo fim ele previa todas as noites, pelas forças das trevas e ameaçadoras que os cercavam: CIA, Ku Klux Klan, racismo, fascismo, holocausto nuclear...Declarava às vezes ser o herdeiro espiritual de Cristo e/ou Lenin. Pregava uma doutrina de socialismo apostólico ao mesmo tempo em que se apropriava para o seu Templo de um tesouro de milhões de dólares em bens imóveis, dinheiro, cheques de seguro e assistência social do rebanho. Nos últimos anos de sua pregação em São Francisco e depois na Guiana, Jones tornou-se um dos mais macabros líderes de cultos religiosos da história americana. Se houvesse alguma atenção nacional à sua mensagem e aos brados de alerta dos primeiros membros que romperam com a
seita, talvez fosse possível prever o trágico desenlace na Guiana e se tomar alguma providência para evitá-lo. [10]

Um outro exemplo vem do mormonismo. O testemunho de um mórmon sempre vai incluir uma reverência ao fundador do movimento, Joseph Smith. Geralmente, o adepto, ao dar o seu testemunho, no púlpito ou fora dele, dirá: "Creio que a Igreja Mórmon é a igreja verdadeira e que Joseph Smith é um profeta de Deus". Os mórmons rendem louvores ao seu fundador com o hino 108 do seu hinário oficial, intitulado, "Hoje ao Profeta Louvemos"!

No livro intitulado O Império Moon, um jornalista francês, Jean-François Boyer, fez uma análise da agenda econômica e política da Igreja da Unificação do Reverendo Moon. Boyer faz revelações impressionantes sobre o relacionamento doentio de Moon com seus adeptos:

Logo que aceito na "família", o novo membro só tem uma preocupação: provar que ama Moon mais do que a si próprio; pois o "Novo Messias" jamais escondeu que ele esperava muito de seus filhos. Há mais de vinte anos que se dirige a seus fiéis e tem delineado, de discurso em discurso, o retrato falado do moonista perfeito. "Se vocês me amam, mostrem-me que vocês me amam", diz em 1977 a seus fiéis americanos. E cada um busca nos textos sagrados - uma coletânea de locuções em inglês intitulada "O Mestre fala" - a fim de procurar saber sobre as regras de conduta que farão deles filhos dignos do amor do "Pai". [11]

Na Seita Moon, existe até mesmo a perspectiva de dar a vida pela igreja e pelo líder, como pode ser observado nas palavras do "Pai":

"Procurar sempre o mais difícil é uma maneira de pensar", diz Moon, por ocasião de um seminário teológico em 1979. "Vocês poderiam mesmo se perguntar", acrescenta à sua atenta platéia, "quando o reverendo Moon vai me pedir para morrer? Pois nada é mais difícil do que isso". E um dos principais pregadores, Ken Sudo, vai ainda mais longe. Diante de uma platéia extasiada, composta por jovens casados naquele mesmo ano pelo "Pai", diz: "Agora é minha vez de dar a vida pelo `Pai´... Sou voluntário para morrer... Se você sente verdadeiramente que é uma alegria morrer pelo `Pai´, não somente em palavras, mas em atos, isso é formidável!" [12]

Pelas pesquisas de Boyer, pode-se notar que a Seita Moon não propõe à humanidade um ideal para a eternidade como a maioria das religiões, mas um projeto em curto prazo: a instauração de uma teocracia. Moon deve estabelecer o reino de Deus sobre a Terra antes de morrer, senão terá falhado em sua missão, como o fez Cristo a quase dois mil anos. O projeto Moon não foi feito para ser efetivado em longo prazo. A Igreja da Unificação é uma igreja apressada; ela tem necessidade, então, de um sem-número de pessoas, prontas a se sacrificarem pelo profeta, mas não poderia vencer sem o aliciamento rápido e decisivo de pessoas importantes nas cidades a serem conquistadas: magistrados, advogados, professores, jornalistas e políticos. [13]

Os discípulos do Rev. Moon carregam consigo uma foto do líder para garantir a proteção dos anjos e do bom mundo espiritual (revista Mundo Unificado, maio/junho de 1984, p. 8). As orações no grupo são feitas em nome dos verdadeiros pais, isto é, o Rev. Moon e a sua esposa. Moon se intitula o Senhor do Segundo Advento.

Os aspectos negativos da figura do líder dentro de um grupo religioso aparecem bastante também na figura e no comportamento de David Berg (chamado de Moisés Davi ou Mo), fundador do grupo Os Meninos de Deus, conhecido, hoje, como A Família. A própria filha de David Berg, Deborah (Linda Berg) Davis, que viveu muitos anos dentro da seita e saiu chocada com os ensinos e o estilo de vida de seu pai, escreveu um livro revelador, expondo os abusos dentro do grupo. Por várias vezes, no livro, Deborah cita um professor de sociologia, Roy Wallis, da Queen´s University de Belfast, que estudou David Berg e os Meninos de Deus sob a perspectiva do carisma. Wallis examina a dinâmica do carisma na liderança, a necessidade que as pessoas têm de aceitação, e a disposição de prestar toda a devoção e apoio a um homem como seu pai:

Tornar-se carismático não é algo que acontece de uma vez e para sempre. É uma característica crucial do carisma que ele exista somente no seu reconhecimento por outros. Ele deve ser constantemente reforçado e reafirmado ou deixa de existir. O líder carismático, e aqueles ao seu redor, devem encontrar, constantemente, meios de garantir a reafirmação requerida. Berg obteve este reconhecimento contínuo da mesma forma que ele o produziu originalmente, isto é, através de um sistema de trocas. Berg selecionava as pessoas que seriam alvo de atenção especial, afeição e elogios; elas também acreditavam estar alcançando o que aspiravam, isto é, dedicar suas vidas ao serviço de Deus. Tendo rejeitado os padrões mundanos, somente através da aprovação de Berg elas poderiam ter certeza de que estavam fazendo a vontade de Deus. Lisonjeadas por receberem tanta atenção e cuidado por parte do profeta, elas, por sua vez, estavam muito dispostas a
aceitar o status que lhes foi proposto, e assim confirmar o status de Mo como oráculo de Deus, reafirmar o conceito que ele tinha de si mesmo, apoiar suas aspirações, e encorajá-lo em qualquer situação em que ele se sentisse desanimado, mal sucedido, ou quando surgia na sua mente que as coisas não aconteceriam como ele havia pensado. [14]

Pelas informações relatadas acima, pode-se observar que os líderes de seitas são pessoas autoritárias, gananciosas, gostam de controlar os outros e garantem que possuem uma missão especial para desenvolver na terra.

IV - CONTROLE E MANIPULAÇÕES

O desenvolvimento da tecnologia e da mídia tem fornecido as seitas com tantas ferramentas sofisticadas que se tornou quase impossível para qualquer pessoa escapar de suas propagandas ou manipulações. A Enciclopédia de Psicologia define manipulação como:

O gerenciamento e a direção dos seres humanos pelo uso hábil de seus desejos e qualidades com o propósito de controlá-los com fins sociais, científicos ou políticos, contrários as suas próprias escolhas. [15]

Pode ser dito que a sociedade hoje não está sujeita apenas às manipulações sociais, científicas ou políticas, mas bastante vulnerável às manipulações religiosas e espirituais em todas as partes do mundo.

No filme "Deceived", Mel White mostra como Jim Jones usou várias técnicas de manipulações para alcançar seus alvos: o abuso do tempo, de dinheiro, disciplina e intimidade, foram largamente usados a fim de manter seus seguidores sob controle, mesmo até a morte. Houve, nas últimas quatro décadas, uma multiplicação de grupos religiosos, dos quais muitos tornaram-se nocivos ao indivíduo, à família e à sociedade em geral, representando, ao mesmo tempo, um desafio para as igrejas históricas tradicionais.

Por que tais grupos alcançam tanto sucesso? Como conseguem tantos adeptos? Como vários novos movimentos religiosos tornam-se, política e financeiramente, tão poderosos? É óbvio que tais grupos possuem diversos recursos que são estratégicos para o crescimento, principalmente, numérico. Uma das táticas é o assalto que os líderes de tais seitas fazem à mente humana, manipulando- a para a sua própria vantagem.

A posição de Jim Jones e o seu poder de manipular e controlar as pessoas em sua igreja foi contada, num livro, por dois jornalistas do jornal San Francisco Chronicle. A agenda política de Jim Jones, sua vida sexual promíscua, seu relacionamento com a imprensa e, praticamente, todos os atos de Jones são chocantes. Em tudo havia abusos, terror, desonestidade. A hierarquia funcionava assim:

No topo do império estava, naturalmente, Jones, cujo poder era incontrastável. O conselho jamais votaria contra ele. E ninguém tinha a pretensão de demover Jones de uma decisão qualquer, uma vez tomada. Em torno dele havia talvez entre uma dúzia e vinte pessoas, que constituíam o seu círculo imediato. Na sua maioria eram mulheres. Abaixo desse segundo escalão, vinha o terceiro, a comissão de planejamento, composta de uma centena de dignitários da igreja. No seio desse grupo havia uma elite, cerca de 12 "secretários" ou "conselheiros". Reuniões da comissão de planejamento, ou P.C. (planning comission) constituíam o centro da vida do Templo. Eram sessões de estratégia, realizadas à noite, em dias de semana, e presididas por Jones, do alto do seu pódium. Nos primeiros anos da década de 1970 essas reuniões já se haviam transformado em verdadeiras maratonas que duravam a noite inteira. Nessas reuniões, Jones passava a maior
parte do tempo presidindo sessões de "catarse": longos interlúdios em que os membros da P.C. eram dissecados emocionalmente - uma experiência extenuante. Por que a senhora usa essas roupas novas, quando há tanta gente faminta? Não é exato que o senhor quis conquistar a mulher de outro homem? Admita-o! Como poderá qualquer um queixar-se de trabalhar até de madrugada quando o Pai se sacrifica tanto por todos? [16]

Por várias vezes, Jim Jones serviu bebida, supostamente envenenada, às pessoas ao seu redor, como se fosse um ato de brincadeira. Ele chegou a fazer isso com a sua comissão de planejamento. Depois que obedeceram, Jones disse-lhes que haviam tomado veneno e que estariam mortos dentro de 45 minutos. Quando o tempo se esgotou, disse-lhes que não se preocupassem, pois estava apenas testando a fé de cada um deles. Sem dúvida, essas "brincadeiras" prepararam o caminho para a grande tragédia que aconteceria anos depois. [17]

Os Meninos de Deus são conhecidos por exercer intensa pressão e atividade grupal sobre os convertidos em potencial. Palestras, estudos bíblicos, cultos longos e muitas horas assistindo vídeos contendo os ensinos do movimento, são parte de uma constante atividade para envolver o adepto na sua nova vida. De acordo com os depoimentos de ex-adeptos das seitas, algum tipo de privação sensorial acontece - normalmente, dietas com poucas proteínas e poucas horas de sono a cada noite, diminuem as defesas físicas e psicológicas da pessoa, tornando-a receptiva à nova doutrina. Flo Conway e Jim Sigelman comentam:

Sob pressões cumulativas de controle físico, emocional e intelectual, o autocontrole e crenças pessoais cedem. Isolado do mundo e cercado de armadilhas exóticas, os convertidos absorvem os estilos alterados de pensamento e da vida diária da seita. Em pouco tempo, antes de perceberem o que está acontecendo, os novos adeptos entram num estado mental em que não são mais capazes de pensar por si mesmos. [18]

Através da história grupos extremistas têm aplicado, com muito sucesso, esse tipo de ataque à mente e às emoções, adquirindo assim, o controle sobre membros de tribos, sociedades e até nações inteiras, reduzindo o valor da personalidade individual do ser humano. Um ex-adepto de uma seita informa:

As seitas destroem a mente por completo. Elas destroem a sua habilidade de questionar as coisas, e ao destruir a sua habilidade de pensar, destroem também a sua habilidade de sentir. Pensar, para o membro de uma seita, é exatamente como ser apunhalado no coração. É muito doloroso, pois foi-lhe dito que a mente é Satanás e pensar é uma maquinaria do Diabo. [19]

Quando alguém se junta aos Meninos de Deus, a pessoa é completamente separada o mundo exterior. Não lhe é permitido ir a qualquer lugar sem a companhia de um irmão ou irmã do grupo. Qualquer pessoa de fora da seita é classificada como um "sistemista" (de sistema). Moisés Davi, ou Davi Berg, o fundador, sempre usou um rosário de adjetivos pejorativos para descrever os de fora: "sistemistas", servos de Satanás, podres, decadentes, decrépitos, hipócritas, etc.

Um outro aspecto intrigante desse grupo é que o adepto adota um novo nome, geralmente da Bíblia. No início, ele é chamado "bebê". Após três meses, ele é admitido no treinamento de liderança. A forma como ele chega à liderança é sendo o que a seita quer que ele seja, sem qualquer reclamação ou questionamento, fazendo exatamente as coisas que são esperadas dele.

As seitas destroem a individualidade da pessoa e o seu senso crítico. Um dos meios que Moisés David usou para fazer isso foi através de suas cartas, chamadas "Cartas de Mo", como informa sua própria filha:

Ao declarar tais cartas como a Palavra de Deus, ele sufocou os poderes mentais criativos de seus seguidores. Eles não precisam mais pensar por si mesmos, ler a Bíblia e aplicá-la, dinamicamente, às suas vidas pessoais, ou fazer qualquer oração criativa. A única função deles é ler as cartas de Mo, deixar que Mo faça toda a comunicação com Deus, e seguir o que Mo escreve. É simplesmente uma questão de obediência. Suas mentes devem ser como computadores, e ele é o programador. Todos os novos dados e informações entrarão em suas mentes apenas através do seu trabalho. Eles são um pouco mais do que robôs incapazes de criar. [20]

Depois de entrar na seita, o novo discípulo é protegido de toda informação negativa que circula do lado de fora sobre o grupo. O uso de termos especiais é empregado para facilitar a manipulação dos membros. Quase todas as seitas estimulam seus membros a não pensar, praticam o controle da mente ou alguma forma de manipulação mental como parte de uma atividade. Para neutralizar os questionamentos de seus adeptos, o Reverendo Moon declarou: "Eu sou um pensador. Eu sou seu cérebro". [21]

O império financeiro da Seita Moon é de fato impressionante. A Igreja da Unificação tem feito um grande sucesso na América Latina, principalmente no Uruguai. Os moonistas referem-se à cidade de Montevidéu como Moontevidéu. Possuem ali o melhor jornal, a melhor estação de rádio e o melhor hotel do país. Moon é tão sutil que, no primeiro semestre de 1996, conseguiu levar mais de 800 pastores do Brasil para suas reuniões no Uruguai.

A Igreja da Unificação tem sido muito criticada pelos seus métodos de levantamento de fundos. Normalmente, um moonista arrecada entre 100 e 500 dólares por dia, vendendo canetas, flores, envelopes e papel de carta. 200 dólares é a média. É dito, muitas vezes, que o dinheiro será usado na recuperação de viciados em droga, menores abandonados ou alguma outra obra filantrópica. É comum o moonista começar bem cedo as suas atividades e trabalhar até depois da meia noite. Nenhum membro pode questionar o destino do dinheiro. Por outro lado, muitos adeptos da seita sabem que a família Moon vive no luxo.

A mente é um dos alvos principais das seitas, pois o seu controle garante o sucesso do grupo. Steve Hassan, (ex-adepto do Reverendo Moon), um conhecido pesquisador de seitas nos Estados Unidos, define assim o controle mental:

Na realidade, o controle mental é um conjunto de métodos e técnicas, tais como hipnose ou interrupção de pensamento, que influencia como uma pessoa pensa, sente e age. Ao ser empregado por seitas destrutivas, o controle mental procura nada menos do que desfazer a identidade autêntica de um indivíduo - comportamento, pensamentos, emoções - e reconstruí-la na imagem do líder da seita. Isso é feito controlando, rigidamente, a vida espiritual, física, intelectual e emocional do membro. O controle mental da seita é um processo social que encoraja obediência, dependência e conformidade. O processo desencoraja autonomia e individualidade ao imergir os recrutados num ambiente que reprime a livre escolha. O dogma do grupo torna-se a única preocupação da pessoa. Qualquer coisa ou qualquer pessoa que não se encaixe na sua realidade reformada torna-se irrelevante. [22]

A Ciência Cristã ensina aos seus adeptos que o pecado, a doença e a morte são todos ilusões da mente que precisam ser corrigidas pela maneira correta de pensar. Mary Baker Eddy, a fundadora, cunhou uma frase interessante que dizia: "Não existe realidade na dor e nem dor na realidade". Seus ensinos enfatizam também a negação da existência física. Para ela, tudo o que existe é uma ilusão da mente. Dr. Walter Martin informa:

Existe na Ciência Cristã uma supressão da mente, uma expulsão consciente da mente da pessoa de certas coisas que são desconcertantes para a configuração total dos padrões psicológicos de condicionamento. Os adeptos da Ciência Cristã são condicionados a crer na inexistência do mundo material, ainda que os seus sentidos testifiquem de sua realidade objetiva. [23]

Os novos movimentos religiosos procuram atrair os seus convertidos em potencial com uma grande quantidade de atenção e afeição. O sentimento, e não a razão, é a armadilha. Há uma estratégia usada pelas seitas que os estudiosos chamam de "love bombing" (bombardeio do amor), como informa o jornalista Jean-François Boyer:

Para acolher os candidatos nas melhores condições psicológicas possíveis - na calma, longe da família, dos amigos e tentações - a igreja necessita de casas afastadas, espaçosas e, se possível, atraentes... Isso explica o porquê de o Movimento possuir em todo o mundo e em tão pouco tempo um rico patrimônio imobiliário. Como recusar um convite com tudo pago ao castelo de Mauny, a um dos pequenos castelos campestres da região de Lyonnais, ou mesmo a um casarão na zona sul de Paris, que tem como ornamento o parque de Sceaux? Como recusar um retorno quando, à beleza da paisagem, se soma o calor da acolhida? Pois, retomando uma fórmula do reverendo Moon, os novos chegados devem ser "bombardeados de amor". E eles o são! [24]

Os sentimentos ou emoções não se constituem em critérios válidos para se analisar uma seita. Um mórmon, por exemplo, afirma saber que o Livro de Mórmon é a palavra de Deus porque, orientado pelo bispo da igreja, ele perguntou para Deus, em oração, se tal livro é inspirado por Deus. De acordo com o mormonismo, se a pessoa perguntar com fé e sinceridade, ela vai sentir um arder no peito. Dali em diante, ela permanecerá cega e surda às evidências históricas, arqueológicas, literária, ou qualquer outra, que denuncie a falta de confiabilidade do Livro de Mórmon e outras obras oficiais do mormonismo. Existem mórmons que chegam a afirmar que se eles soubessem, sem qualquer sombra de dúvida, que Joseph Smith, o fundador da Igreja Mórmon, foi um falso profeta, que a Igreja Mórmon é falsa, mesmo assim, eles não deixariam o mormonismo. Pode-se perceber que não se trata mais de uma questão da razão, mas da vontade. Não que não entendam,
ou que não saibam, mas porque não querem. Assim, de uma forma surpreendente, tais devotos conseguem colocar a vontade e o sentimento acima da razão.

Em várias seitas, após a mente do novo adepto ser neutralizada, inicia-se o período de doutrinação. Para garantir o sucesso do programa, emprega-se uma série de mecanismos, entre eles, a privação quanto às necessidades básicas do ser humano - pouca comida com baixa caloria e horas de sono bastante reduzidas, são algumas delas. Em seguida, o iniciado torna-se mentalmente, emocionalmente e espiritualmente dependente da seita para sua sobrevivência, decisões e direção. O quadro ameaçador pintado pela liderança da seita sobre o mundo exterior, um mundo inseguro controlado por Satã e condenado à destruição pelo juízo de Deus, força o novo adepto a permanecer na seita para sua própria segurança.

Logo no início, os laços que o prendem aos seus pais, irmãos ou qualquer outro parente, são bastante danificados. Muitas vezes, é dito ao novo discípulo que as pessoas que Satã mais vai usar para tirá-lo do novo e verdadeiro caminho que lhe foi revelado por Deus são as pessoas mais íntimas de sua família. Apesar de hoje adotar o nome A Família, os Meninos de Deus já separaram muitos casais e filhos.

V - CONSIDERAÇÕES FINAIS

No encerramento da conferência da American Family Foundation, em maio de 2001, na cidade de Nova York, o Dr. Langone, diretor executivo da organização, declarou, com razão, que as seitas chegaram para ficar. De fato, elas são protegidas pelo sistema legal de muitos países, arrecadam somas imensas de dinheiro, tornando-se grandes impérios financeiros.

Seria bom que as autoridades governamentais prestassem mais atenção à problemática dos novos movimentos religiosos, criando legislação que possa coibir os abusos de tais grupos, evitando assim danos à pessoa ou à sociedade em geral, a exemplo de vários países europeus como Alemanha, Bélgica e França, que já o estão fazendo.

As igrejas também precisam fazer a lição de casa, incluindo o estudo sobre os novos movimentos religiosos na programação de suas atividades, promovendo a conscientização dos seus membros quanto às investidas de tais grupos. É preciso alertar principalmente os jovens, muitas vezes, presas fáceis desses movimentos que atuam também no ambiente estudantil.

VI - BIBLIOGRAFIA

BOYER, Jean-François. O Império Moon - Os bastidores de uma seita impiedosa. Editora Globo. Rio de Janeiro, 1988.

CARRIKER, Timothy C. "Eu Sou Seu Cérebro". Caixa Postal 376. CEP 13100, Campinas, SP, S/D.

CONWAY, Flo & SIEGELMAN, Jim. Snapping America´s Epidemic of Sudden Personality Change. New York, J.B. Lippincott Company, 1978.

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ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teoló gica da Igreja Cristã. São Paulo. Vida Nova, 1990, volumes I - III.

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GREEN, Michael. I Believe in Satan´s Downfall. Eerdmans Publishing Company. Grand Rapids , Michigan , EUA, 1981

HASSAN, Steven. Releasing the Bonds - Empowering People to Think for Themselves. Freedom of Mind Press. Somerville , MA . EUA, 2000.

KILDUFF, Marshall & JAVERS, Ron. O Culto do Suicídio. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro, 1979.

KRAUSE, Charles A. O Massacre da Guiana. Record. Rio de Janeiro, 1978.

MAGUIRE, John & DUNN, Mary Lee. Chacina na Guiana. Nova Época Editorial. São Paulo, S/D.

MANGALWADI, Vishal. The World of Gurus. Cornerstone Press. Chicago , Illinois , 1992.

MARTIN, Walter. O Império das Seitas. Betânia. Venda Nova, MG, 1992, volumes I-IV.

SARGANT, William. A Conquista da Mente. Edições Ibrasa. São Paulo, 1968.

_______ A Possessão da Mente. Imago. Rio de Janeiro, 1975.

SINGER, Margaret, T. Cults in Our Midst. Jossey-Bass Publishers. San Francisco , EUA, 1995.

TOBIAS, Madaleine L. & LALICH, Janja. Captive Hearts, Captive Minds. Hunter House. Alameda, CA, EUA, 1994.

VAN BAALEN, J. K. O Caos das Seitas. Imprensa Batista Regular. São Paulo, 1986.

WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Editora Guanabara. Rio de Janeiro, 1982.

____________ _________ _________ _________ _

[1] ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teoló gica da Igreja Cristã, p. 375-376.

[2] VAN BAALEN, J.K. O Caos das Seitas, p. 282.

[3] MARTIN, Walter. O Império das Seitas, p. 11.

[4] SINGER, Margaret. Cults in our Midst, p. 7.

[5] Ibid.

[6] TOBIAS, Madaleine. & LALICH, Janja. Captive hearts, Captive minds, p. 12.

[7] WEBER, Max. Ensaios de Sociologia, p. 340.

[8] GREEN, Michael. I Believe in Satan´s Downfall, p. 158.

[9] TOBIAS, Madaleine L. & LALICH, Janja, op.cit, p. 81.

[10] KRAUSE, Charles A. O Massacre da Guiana, p. 32.

[11] BOYER, Jean-François. O Império Moon: os bastidores de uma seita impiedosa, p. 39.

[12] Ibid, p. 40.

[13] Ibid, p. 30.

[14] DAVIS, Deborah. The Children of God - The Inside History, p. 60.

[15] EYSENCK, H. J. Encyclopedia of Psychology.

[16] KILDUFF, Marshall & JAVERS, Ron. O Culto do Suicídio, p. 53-54.

[17] Ibid., p. 54.

[18] CONWAY, Flo & SIEGELMAN, Jim. Snapping America´s Epidemic of Sudden Personality Change, p. 57.

[19] Ibid., p. 64-65.

[20] DAVIS, Deborah, op.cit., p. 203.

[21] CARRIKER, Thimothy C. Eu sou seu cérebro.

[22] HASSAN, Steven. Releasing the bonds: empowering people to think for themselves, p. 38.

[23] MARTIN, Walter. The Kingdom of the cults, p. 36.

[24] BOYER, Jean-François, op.cit., p. 27.

http://www.agirbras il.org/Apol_ Geral/Manipulaca o_da_Mente. html

20 de abr. de 2009

Introdução

Todos nós queremos ter êxito no que realizamos.
Mais importante, ainda, é acharmos o sentido para a nossa existência e terminarmos com sucesso o chamado de Deus para nós..
Todos nascemos para um grande propósito divino e nossas vidas são talhadas, nos mínimos detalhes, para o perfil exato do que Deus precisa.
Não nascemos por acaso e nossas vidas só acharão aquele grande senso de realização dentro do propósito do Senhor.
É nesse lugar que nos satisfazemos, é ali que somos felizes e é, também, nesse território onde mais frutificamos.
Aquele gostoso sentimento de se estar encaixado, em harmonia com a vida. É para isso que nascemos. Chamamos isto de Propósito Profético.

Nesse território, você terá todos os recursos necessários para cumprir os altos desígnios de Deus para a sua vida.
Recursos, graça e unção estarão sempre disponíveis para você, e todas as capacitações que necessitar serão alinhadas na medida que precisar.
Ele virará meio mundo, se necessário, mas tudo o que precisa virá à sua mão.
Na via inversa, não haverá bênção de Deus, unção e muito menos recursos quando seus pés estiverem fora do Propósito Profético. Insatisfação, esterilidade e orações não respondidas serão a sua colheita.

...Não estamos aqui por acaso, querido irmão. Você e eu nascemos de Deus e há um empolgante e desafiador propósito para vivermos. Somos cooperadores do Senhor e viveremos uma vida muito mais cheia de significado ao descobrirmos Seus desígnios para nossas vidas.

...A unção do Espírito Santo está no propósito profético. Isto é, a Sua poderosa capacitação sobrenatural estará somente dentro da esfera do propósito profético. Se você quer andar na unção do Senhor, ela fluirá na sua vida dentro do quadrante do propósito de Deus. Fora do propósito, esqueça! Não haverá unção. E por isso que muita gente se arrebenta tentando fazer o que Deus não mandou, agindo na sua própria iniciativa e esforço. Quanta gente sincera está descoberta sob a tempestade! Plantarão, sofrerão e nada sobrará na colheita. Suas vidas carecerão de significado e gozo. Parecerá que Deus falhou com elas, mas a triste realidade é que nunca estiveram dentro do propósito do Senhor.A unção o espera, querido irmão, e será poderosa e abundante dentro dos altos desígnios do Deus eterno.

...Encontre o propósito profético, descubra a visão e construa uma posição em Deus. Fazendo isso encontrará o lugar onde a poderosa unção do Senhor flui e opera. Descobrirá o lugar de realização, harmonia e frutos abundantes. Mas lembre: isto não são fórmulas, esquemas; são caminhos, altos caminhos.
Entre por eles e achará as fontes de satisfação em Deus. Encontrará o lugar de abundante unção, realização e frutos.

tudo posso (mas só posso o que posso) Naquele que me fortalece!

(Trecho do Livro "A unção e o propósito Profético" - Marcelo Oliveira de Almeida)

17 de abr. de 2009

Não Reclame!

Reclamar vira um hábito.
Embota as qualidades que você tem.
Tolhe a sua grandeza de espírito e impede o aparecimento da sua paz.
Quando você reclama é como se estivesse dizendo para Deus que não aceita a vida ou a lição que Ele lhe dá.
Reajuste, pois, o seu pensamento e evite a reclamação.
Ante o que não gosta, silencie e reflita.
Aceite a vida.
A reclamação aprofunda a insatisfação.
(Lourival Lopes)

Obrigado Jesus!

Senhor, eu quero Te louvar, Te engrandecer, Te honrar, Te glorificar, por todos os dias da minha vida...
Eu nunca vou conseguir entender, mensurar, explicar com perfeição e retribuir o que o Senhor fez por mim.
Tanto sofrimento, tando dor, tanta vergonha, enquanto tudo isso deveria ser pra mim.
O Teu amor venceu todas as barreiras, ultrapassou todos os limites, e me deixa sem palavras... é maior do que qualquer coisa, do que qualquer sentimento, do que qualquer dor...
Obrigada Jesus! Obrigada porque por livre escolha o Senhor me amou e se entregou por mim.
Obrigada por quebrar minhas correntes e me perdoe pelas vezes em que insisto em arrastá-las pelo caminho.
Obrigada Jesus... Como diz está canção: O Teu Amor Senhor não tem limites, é incomparável... irresistível!

O Teu amor
(Diante do trono -trecho)

O Teu amor é maior que o meu pecado
O Teu amor é mais forte que a minha dor
O Teu amor demonstrado no calvário
Vai mais além do que eu possa imaginar

O Teu amor quebra todas as correntes
O Teu amor toca quem ninguém quer mais tocar
O Teu amor que venceu a própria morte
Vai mais além do que eu possa imaginar

O Teu amor Senhor Jesus não tem limites
É incomparável, irresistível
Ninguém é mais o mesmo ao se encontrar contigo
És incomparável, irresistível

Ninguém tem maior amor
Dar a vida pelo pecador
O Teu amor demonstrado no calvário
Vai mais além do que eu possa imaginar

16 de abr. de 2009

Você não pode evitar que os problemas batam à sua porta, mas não há necessidade de oferecer-lhes uma cadeira"
(Joseph Joubert)

15 de abr. de 2009

Olhe para o Céu...

Uma pequena consideração sobre o Grande Abraão


Gênesis 15 - 5 Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade.

Quantas vezes vou ter que te falar isso Abrão?(Deus ainda não havia mudado o nome dele) Quantas vezes? Hum... Já sei... vou deixar algo para vc olhar sempre e lembrar-se da minha promessa...

Vc já leu algo sobre como o céu daquela terra é estrelado? Quando estou passando por dificuldades, gosto muito de olhar para o céu... aí eu penso assim: calma... pense em Abraão...
Toda vez, que Abraão duvidasse, esmorecesse, chorasse, desanimasse (quantos ses rsrs), ele poderia sair fora da tenda, olhar para o céu e lembrar do que Deus havia dito.
Quando vc olha para o céu estrelado hoje, vc pode agradecer a Deus por ter chegado no coração de Abraão a ponto de fazê-lo crer no que parecia e era impossível...
Abraão não foi o pai da fé pq ficou lá "exercitando" sua fé... Abrão é o pai da fé pq ele CREU na promessa de Deus... e isso foi o que determinou a justiça perfeita que Deus aplicou na vida Dele...

Gênesis 15.6 Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça.

Depois disso, Abraão errou muito ainda... mesmo tendo seu nome mudado, mesmo tendo promessa renovada. Ele mentiu que Sara era sua irmã (ja li que alguns estudiosos afirmam que ela era em partes irmã mesmo), ele aceitou a proposta de Sara de tomar Agar e ter um filho com ela... Mas a cada erro, cada tropeço, cada mancada, Abrãao podia sair da tenda e olhar para o céu... e assim ele lembrava das palavras do Senhor: EU TE DAREI MAIS DESCENDENTES DO QUE TODAS ESSAS ESTRELAS NO CÉU...


E quantos filhos da promessa Abraão teve? Apenas 1, apenas Isaque... e quantos filhos Isaque teve, apenas Esaú e Jacó.. e de Jacó veio José, as 12 tribos, e das 12 tribos toda uma geração de um povo escolhido por Deus, e desse povo escolhido por Deus o Messias, e de todo esse conjunto, somos filhos de Abraão. Somos parte da constelação da família de Abraão...

Naquele momento, no momento em que Deus disse, saia e vá, seja uma bênção, eu farei isso e aquilo, Abraão creu, e isso determinou toda a vida dele, mesmo com erros e acertos...

O agir de Deus não depende de quem somos... Depende de quem Deus é... Por isso precisamos ler a bíblia olhando para Deus e não para o homem... Não depende de vc, depende de Deus... sua parte é crer e obedecer...

Hebreus
11 - 8 Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia.

11 - 9 Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa;

11 - 10 porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.

11 - 11 Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa.

11 - 12 Por isso, também de um, aliás já amortecido, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar.

O Livro de Tiago

A fé termina onde a preocupação começa, e a preocupação termina onde a fé começa.

TIAGO 1

Muitos grupos cristãos o colocam junto com os ensinos de Paulo a respeito da igreja, usando-o como uma desculpa para voltar aos rituais, ao apontarem que Tiago fala sobre costumes Judaicos. Mas precisamos nos lembrar de que este livro foi escrito bem nos primeiros dias do evangelho.

Repare como Tiago, em Atos 15:13,21, estava totalmente liberto do Judaísmo. Muitos Judeus estavam sendo salvos, mas não haviam ainda sido chamados para fora do velho sistema. Na época em que Tiago escreveu, os Judeus convertidos continuavam até mesmo a sacrificar animais (Atos 21:20 e 26). O livro dos Hebreus (escrito mais tarde) efetivamente chama os Judeus para fora (Hb 13:12-13). Tiago está fazendo o último chamado a Israel. Eles o rejeitaram... portanto Tiago está escrevendo para todo o Israel, para aqueles que eram crentes entre eles. Suas palavras também servem para nós. Elas mostram que onde existir fé, esta será mostrada pelo modo como vivemos! Lembre-se sempre de que a completa doutrina Cristã só é aprendida de Paulo... o livro de Tiago é como o livro de Atos, uma ponte entre o Judaísmo e o Cristianismo pleno.

Tg 1:2-15 Os crentes Judaicos estavam achando difícil entender que sua nova vida cristã não era o fim de seus problemas, mas na verdade um aumento deles. Essas tribulações estavam provando sua fé em Cristo, mas eles deviam deixar que produzissem resultados, os quais permitiriam que se tornassem maduros, e nada lhes faltasse.

Tg 1:5-8 Se não sabemos o que pensar de algum assunto, podemos perguntar a Deus, e Ele irá responder, e não irá nos repreender por perguntarmos. Mas com isto vem a responsabilidade - devemos perguntar, crendo.

Tg 1:9-11 As pessoas pobres que aceitam a Cristo têm sua posição elevada no Cristianismo, mas os ricos são rebaixados. Mas repare que ambos se regozijam nisto.

Tg 1:12 Este é o resultado da obra nas almas que é descrita nos versículos 2-4. Uma maravilhosa coroa da vida é o prêmio.

Tg 1:13-15 Por outro lado, eis o fruto da amargura e de se afastar de Deus. Termina exatamente no oposto do versículo 12. Nossa vontade própria nos leva à tentação.

Tg 1:16-18 Ele nos avisa para não cometermos um erro naquilo que se segue.

Tg 1:17 As duas palavras "dom" são similares em seu significado, mas poderíamos ler as palavras desta maneira... toda a boa dádiva e todo perfeito bom é do alto.

Tg 1:19-27 Um bom conselho para todos nós. A ira não produz bons resultados.

Você precisa ser derretido antes de poder ser moldado.

TIAGO 2

Tg 2:1-13 Criar uma opinião diferente a respeito de uma pessoa só porque ela é rica ou pobre, não vem de Deus, mas é pecado (vers. 9). Deus escolheu mais pobres do que ricos, 1 Co 1:26 e Lc 6:20.

Tg 2:10 Muitos se esquecem de que este versículo está na Bíblia. As pessoas julgam o pecado pelo modo como ele afeta os outros, mas Deus avalia o pecado pelo modo como afeta Cristo. Este versículo nos mostra que todo pecado é muito sério. Quebrar a unidade do Espírito (Ef 4:3) é ainda mais sério que a imoralidade, pois afeta a Cristo.

Tg 2:13 Uma bela conclusão destes assuntos todos. Deus se gloria no fato de Ele preferir demonstrar misericórdia ao invés de castigar.

Tg 2:14-26 Muito instrutivo. Se alguém diz que tem fé, mas não há qualquer evidência disto em sua vida, o que é que está conseguindo provar? Nossa vida mostra o que somos.

Tg 2:19 Um bom versículo para dar a uma pessoa que diz que "crê em Deus".

Tg 2:21-25 Dois exemplos de fé completamente diferentes. Abraão, o amigo de Deus, e uma prostituta. Deus faz acepção de pessoas? Fica claro que não. Ambos agiram em fé - ainda que a última tenha sido uma traidora para seu próprio país.

Tg 2:26 O que nossa vida demonstra?

Quanto mais pura é pregada a Palavra de Deus, mais profundamente ela penetra e mais amorosamente ela opera.

TIAGO 3

Tg 3:1-12 Agora o assunto é o falar. Os resultados terríveis ou felizes daquilo que dizemos.

Tg 3:1 A palavra "mestres" significa "professores". Quanto mais falamos, maior a responsabilidade, e maior a condenação, se nossa vida não for consistente com aquilo que dizemos.

Tg 3:2 Todos nós ofendemos com freqüência.

Tg 3:6 A língua é cheia de mal - derramando veneno.

Tg 3:13-18 É bom lembrar que a sabedoria vem do alto (vers. 17) e que é o oposto da vontade própria.

Tg 3:13 Este homem tinha três coisas; obras em submissão - um bom falar - sabedoria e entendimento.

Tg 3:14 O completo oposto.

Tg 3:16 Toda coisa má provém da vida descrita nos versículos 14 e 15.

Tg 3:17-18 Sublime! Possa ser algo mais aplicado a nós.

Cristo é a própria essência de todas as delícias e prazeres, a própria alma e substância disso tudo. Assim como todos os rios são reunidos no oceano, que é o lugar de encontro de todas as águas do mundo, assim Cristo é o Oceano no qual todas as delícias e prazeres genuínos se encontram.

TIAGO 4

Tg 4:1-10 "Entre vós" não se refere necessariamente a crentes. Mas os Cristãos se encontravam em meio às doze tribos (Leia o capítulo 1:1), e por isso podem ter se encontrado envolvidos nessas disputas. Tais lutas eram o resultado de se cair nos prazeres; a vontade-própria não havia sido quebrada; as cobiças os distraíam; eles queriam aquilo que não possuíam. (Parece tão familiar hoje!).

Tg 4:3 Porventura não é por esta razão que não obtemos respostas para nossas orações?

Tg 4:4 Um sério aviso contra a amizade com pessoas que não amam o Senhor. Trata-se de algo terrível ser descrito como um inimigo de Deus. Mas as Escrituras dizem aqui que uma pessoa é assim quando tem amizade com o mundo. Não deveríamos ter amizade com pessoas mundanas, mas deveríamos ser os melhores amigos que elas têm.

Tg 4:6 Um grande conforto para o crente. Misericórdia em 2:13, 3:17, graça aqui. Recolha as pedras preciosas em Tiago - há muitas.

Tg 4:7-17 Que mensagem importante para nós... submeter-se a Deus... resistir ao diabo... aproximar-se de Deus... manter as mãos limpas, há dez afirmações aqui.

Aqueles que entram na fornalha como ouro não sairão piores.

TIAGO 5

Tg 5:1-6 Mais uma vez, lembre-se - escrito para todos os Hebreus - crentes e incrédulos. Deus sabe tudo o que está acontecendo. Os 3 primeiros versículos mostram o que eles tinham, os 3 seguintes o que eles faziam.

Tg 5:5-6 Repare que Tiago liga aqueles que tinham a ambição de serem ricos com aqueles que condenaram e mataram o Senhor Jesus (Atos 3:14).

Tg 5:8 O Senhor vem! Aguardar por Ele preserva o coração de amar as riquezas. Devemos esperar em paciência e viver em paz.

Tg 5:10-11 Exemplos de paciência. Como no livro de Hebreus, o escritor os leva de volta aos escritos do Antigo Testamento... e ao Senhor.

Tg 5:12 Expressões exageradas não são necessárias.

Tg 5:13-18 Que diferença faria em nossa vida se fizéssemos o que dizem estes versículos. Aqueles que sofreram pela vontade de Deus são agora abençoados.

Tg 5:14-15 O pecado podia ter sido o responsável pela enfermidade, portanto era necessário que houvesse a confissão das ofensas e a oração. Deus faria a Sua parte. Tudo isso é muito diferente dos assim chamados "curandeiros de fé" de nossos dias. Lembre-se mais uma vez de que este livro não é totalmente de doutrina cristã. Os crentes Judeus ainda não tinham sido libertos de seus velhos hábitos.

Tg 5:19-20 Uma bela promessa para aqueles que têm uma profunda preocupação e cuidado pelo bem-estar de outros crentes. Se vêem um crente descuidado, e oram por ele, e falam com ele sobre sua vida descuidada, ...e aquela pessoa é restaurada, então acontecem duas coisas. A pessoa é salva de morrer - e os pecados nos quais insistia param de ser praticados, e, portanto, não são mais vistos (são cobertos). Mas lembre-se também de que se aquele crente descuidado recusar a correção, o Senhor pode agir de uma maneira totalmente diferente.